BTG ofereceu US$ 1 bi por mineradora para juntar com empresa de Eike Intenção é comprar outra mineradora, fazer a fusão com a MMX e oferecer uma companhia mais viável a potenciais interessados 27 de junho de 2013 | 21h 51 Notícia

BTG ofereceu US$ 1 bi por mineradora para juntar com empresa de Eike Intenção é comprar outra mineradora, fazer a fusão com a MMX e oferecer uma companhia mais viável a potenciais interessados 27 de junho de 2013 | 21h 51 Notícia Comentários 909 A+ A- Assine a Newsletter David Friedlander, de O Estado de S. Paulo SÃO PAULO - A operação de resgate da MMX, a mineradora de Eike Batista, abriu uma nova frente. Além de negociar a venda da empresa com as multinacionais Glencore e Trafigura, os negociadores de Eike tentam fazer a fusão da MMX com mineradoras vizinhas do interior de Minas Gerais, para viabilizar o projeto. A tarefa vem sendo conduzida pela B&A, uma sociedade do banco BTG Pactual de André Esteves com o ex-presidente da Vale Roger Agnelli, que também poderia entrar como sócia na operação. VEJA TAMBÉM Grupo de Eike Batista será dividido para facilitar vendas e parcerias Reestruturação das dívidas do grupo EBX deve ficar pronta até julho Eike admite que tenta negociar mineradora para equilibrar contas Caixa da OGX só suporta mais um ano, diz banco OSX nega calote e diz estar renegociando acordos O primeiro lance ocorreu esta semana. A B&A ofereceu US$ 1 bilhão pela Minerita, da região de Serra Azul, no interior mineiro. O dono, Dílson Fonseca, recusou. "Eu aceito vender. Só que US$ 1 bilhão é um terço do que minha empresa vale. Se for para dar, deixo para a família ", disse o empresário ao Estado. Procurados, o BTG e a B&A não quiseram se pronunciar. O BTG Pactual, que trabalha na reestruturação e venda de participações das empresas de Eike, opera em várias frentes no caso da MMX. A alternativa dos sonhos é encontrar um comprador disposto a levar a empresa inteira, com seus ativos e dívidas. Só que as primeiras ofertas, da suíça Glencore e da holandesa Trafigura, foram apenas pelo Porto Sudeste. O porto, localizado em Itaguaí (RJ) é o ativo mais valorizado da MMX, uma vez que a qualidade do minério de ferro de suas reservas é apenas razoável, a empresa tem problemas com licenças ambientais e ainda precisa de investimentos pesados. As propostas da Glencore e da Trafigura ficaram muito abaixo do piso desejado por Eike, que é o valor das dívidas da empresa, cerca de R$ 3 bilhões. O esforço maior ainda é para convencer a Glencore, que este ano comprou uma fatia da mineradora brasileira Ferrous, a ampliar sua presença em minério de ferro no País e comprar a MMX. Mas há outras tentativas em curso. Uma das ideias é tentar comprar outras mineradoras da região de Serra Azul, consolidá-las na MMX, aumentar a produção e, com o aumento da escala, melhorar o potencial da mineradora de Eike. "Essa foi a conversa que tiveram conosco", conta Fonseca, da Minerita. "Mas não tenho certeza se a Minerita seria a saída. A MMX precisa de investimentos absurdos." Esse trabalho está sendo feito por meio da B&A, que estaria avaliando outras mineradoras da região. A empresa do BTG e de Agnelli também poderia ter participação na MMX. O pacote incrementado poderia despertar mais interesse - de preferência da Glencore. As alternativas em curso ainda têm muitos pontos em aberto, principalmente porque as negociações ocorrem em meio a uma forte pressão dos credores, aflitos por resultados rápidos. O próprio BTG, que encabeça as negociações, é um dos grandes credores de Eike. Crise. A crise de confiança que tomou conta das empresas de Eike está completando um ano. Começou quando a OGX, do setor de óleo e gás, reconheceu que sua produção seria menor do que havia prometido. De lá para cá o valor das empresas do grupo EBX em bolsa despencou, Eike caiu de 7º para 100° na lista de bilionários da Forbes e, nos últimos dias, fornecedores de suas empresas começaram a fazer cobranças públicas, aumentando a desconfiança em relação ao futuro das empresas X. COMENTÁRIOSCOMENTE TAMBÉM Eike Batista (#eikebatista) oesp fonte

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